sexta-feira, 6 de julho de 2012

LINHA AÉREA PAULISTA

FOTO; MEMORIAS FOTOGRÁFICAS

É então através da edição de O Mossoroense do dia 5 de março de 1950, há exatamente 62 anos, que encontramos a seguinte manchete: “Escalará, hoje, em Mossoró, em viagem inaugural, o primeiro avião da Linha Aérea Paulista”.
    Consumada, dessa forma, uma aspiração dos mossoroenses, ávidos por uma viagem mais rápida, para que pudesse desenvolver com certa agilidade as suas atividades comerciais. A nave área, o possante “Douglas” C-47, aqui aterrissou precisamente às 05:00 horas, sendo comandado pelos coronéis GILBSON  e NETO MOURA, ex-comandante da Força Expedicionária Brasileira na  Itália, os quais foram recebidos sob os aplausos da população.
  Essa importante Linha Paulista S0A teve permissão do Ministério da Aeronáutica, com a finalidade de atender sua linha até Fortaleza, com escala no Rio de Janeiro, Victória, Belmonte, Salvador, Aracajú, Maceió, recife, Campina Grande, Natal, Mossoró e, finalmente Fortaleza, ONDE PERNOITAVA. Em duas viagens por semana, passando por Mossoró às 16:00 horas de quintas-feiras e domingos quando vinha do Sul, e nas segundas e sextas-feiras, às 05:00 horas, quando de regresso do Norte, esse era o trajeto da nave.
    Mossoró, nesse tempo, tinha movimentação no único e talvez precária aeroporto da cidade. Mas, mesmo assim, ao que parece com maior vantagem se comparada com a atualidade. A Linha Aérea Paulista SA foi efetivamente instalada com a inauguração do Voo do “Douglas” C-47, com benefícios para toda a comunidade. Por sinal, segundo nos revelou esse aparelho veio um cidadão conterrâneo, de nome ANTONIO DE OLIVEIRA ROCHA.
     A Agência de representação da Linha Paulista S.A, que acabava de se instalar em nossa cidade, ficou entregue aos senhores FRANCISCO FELICIO DE MORAISe  JERÔNIMO DIX-NEUF ROSADO MAIA, cujo escritório era na Rua Coronel Vicente Sabóia, 110. “Aliás, esse mesmo escritório ofereceu, por ocasião da chegada do ‘Douglas C-47”, na inauguração, um coquetel às autoridades civis, militares e toda a imprensa presente. Foi instalada, para melhor atender à linha aérea que passava a servir Mossoró, uma estação de radiografia, cujo trabalho técnico coube ao senhor ANTÔNIO MACHADO, vindo lá do Rio de Janeiro. Fez-se acompanhar, por ocasião dessa empreitada, de um inspetor da companhia, um outro conterrâneo conhecido por JOSÉ PINTO. Concluída a instalação da radiografia, ficou definitivamente instalada alinha que serviria a Mossoró por muito tempo
FONTE; LIVRO UMAS TANTAS LEMBRANÇAS DA VELHA MOSSORÓ E SUA GENTE, DE WILSON BEZERRA DE MOURA, COLEÇÃO MOSSOROENSE, 2006

OS PRIMEIROS DO AERO CLUBE DE MOSSORÓ


ALDEMIR PESSOA FERNANDES, natural de Mossoró, nascido a 26 de novembro de 1923 e faleceu no dia 11 de janeiro de 1970
PEDRO FERNANDES RIBEIRO, natural de Marcelino Vieira-RN, nascido a 30 de junho de 1904 e faleceu em Fortaleza no dia 7 de dezembro de 1971
NESON XAVIER FERNANDES,
 ENÉAS DA SILVA NEGREIROS,
 RENATO DE ARAÚJO COSTA, natural de Mossoró, nascido a 3 de dezembro de 1917, filho de  Antônio de Araújo Costa e Maria Mavigdier de Noronha Costa. Faleceu em 13 de julho de 1976
 LAURO DO MONTE ROCHA
CAMILO PAULA, natural de Mossoró, nascido a 16 de janeiro de 1917, filho de Luiz Pereira da Costa e de Maria Emília de Paula. Faleceu em 7 de outubro de 1968.
ZENON JOSÉ OCTAVIO, natural de Mossoró, nascido a 25 de julho de 1924, filho de José Octavio Pereira de Lima. Casado com MARIA DO CARMO OCTAVIO. Faleceu no dia 24 de dezembro de 1998.
JOÃO FERNANDES PRAXEDES, natural de Mossoró, nascido a 30 de junho de 1916, filho de Júlio Praxedes e Beatriz Fernandes Jácome, Faleceu no dia 20 de outubro de 1981
JOSÉ INOCÊNCIO DE ALMEIDA NETO, conhecido popularmente por IOIÔ ALMEIDA, natural de Mossoró, nascido a 21 de dezembro de 1926 e faleceu em 27 de fevereiro de 1999
MANOEL LEONARDO NOGUEIRA, natural de Mossoró, nascido a 11 de fevereiro de 1918 e faleceu no dia17 de maio de 1984. É patrono do Estádio o Nogueirão.
LAURO MONTE ROCHA, nasceu em 21 de março de 1898 e faleceu no dia 31 de outubro de 1977.
JOSÉ CÂNCIO DE SOUZA, Natural de Mossoró, nascido a 10 de setembro de 1920, filho de João Câncio de Souza e de Amélia Pereira de Souza. Faleceu em 13 de fevereiro de 1983
ENÉAS DA SILVA NEGREIROS, natural de Maués-AM, nascido a 29 de abril de 1911, filho de Manuel Camilo de Negreiros e de Emilia de Almeida da Silva. Casado com Maria Odinea.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

RÔMULO NEGREIROS FERNANDES NEGREIROS

Rômulo Agostinho Fernandes de Negreiros, natural de Mossoró - RN, nascido a 28 de Maio de 1928 e falecido em 08 de Outubro de 2004. Casou-se em 25 de Dezembro de 1954, com Lioba de Calazans Fernandes de Negreiros, natural de Pau dos Ferros - RN, nascida a 10 de Abril de 1954 e falecida em Mossoró - RN, no dia 30 de Outubro de 1999, filha do ex-prefeito de Marcelino Vieira - RN, José Calazans Fernandes (27/08/1891 – 28/10/1976), filho de Rufino Martins Ribeiro e de Joana Fernandes Ribeiro e de Antonia Augusta Fernandes de Queiroz, “Toinha de Calazans”, natural de Pau dos Ferros - RN, nascida a 17 de Janeiro de 1901 e falecida em 16 de Dezembro de 1976, filha de José Vicente Chaves e de Joana Fernandes de Queiroz, com os seguintes filhos: Manoel Fernandes de Negreiros Neto, natural de Mossoró - RN, nascido a 06 de Janeiro de 1956, casado com Verônica de Lourdes Trindade Pinto Negreiros, com dois filhos: Álvaro Negreiros e Augusto Pinto Negreiros; Ciro Calazans Fernandes Negreiros, natural de Mossoró - RN, nascido a 09 de Dezembro de 1957, casado com Márcia Maia Pedrosa Negreiros, natural de Mossoró, nascida a 17 de Fevereiro de 1961, com uma filha Irina Pedrosa Negreiros. Lavína Maria Fernandes Negreiros, natural de Mossoró, nascida a 27 de Março de 1959, arquiteta, casada com Davison Evangelista, natural de Brasília, com dois filhos: Rômulo Negreiros Evangelista e Natália Negreiros Evangelista; Porfírio Rômulo Fernandes Negreiros, natural de Mossoró - RN, nascido a 08 de Outubro de 1960, casado com Verônica Freire Medeiros Negreiros, cirurgiã-dentista, natural de Mossoró, com duas filhas: Marília Medeiros Negreiros e Beatriz Medeiros Negreiros; e Gustavo Eugênio Fernandes Negreiros, natural de Mossoró - RN, nascido a 15 de Novembro de 1964. Falecido. Rômulo Negreiros, além de comerciante, empresário e jornalista, foi também político em Mossoró, onde exerceu o mandato de vereador em dois mandatos, eleito em 07 de Dezembro de 1952 e reeleito em 05 de Janeiro de 1958.
AUTOR DO LIVRO AVENTURAS NO AR, COLEÇÃO MOSSOROENSE 
FOTO AZOUGUE

MANOEL LEONARDO NOGUEIRA

BATURAL DE MOSSORÓ-RN, NASCIDO A 11 DE FEVEREIRO DE 1918 E FALECEU NO DIA 17 DE JANEIRO DE 1984; É PATRONO DO ESTÁDIO O NOGUEIRÃO.
FOTO: AZOUGUE

HISTÓRICO DO AERO CLUBE DE MOSSORÓ

AERO CLUBE DE MOSSORO
      O Aero Clube de Mossoró foi fundado no dia 15 de outubro de 1940, tendo a frente ALDEMIR PESSOA FERNANDES, PEDRO FERNANDES RIBEIRO, NESON XAVIER FERNANDES, ENÉAS DA SILVA NEGREIROS, RENATO DE ARAÚJO COSTA, LAURO DO MONTE ROCHA e muitos outros grandes Mossoroense que acreditavam na força de vontade dos jovens da terra. O primeiro instrutor foi MÁRIO SANTOS, que logo na fundação a 15de outubro de 1940, começou a adestrar os primeiros amadores da bela arte de saber pilotar uma aeronave  o chamado mais pesado que o ar. Ele praticamente não admitia ensinar uma manobra três vezes. Na segunda o aluno já entrava no chamado esbregue, o batido de hoje.
        O segundo instrutor foi JOSÉ VIEIRA DA COSTA, que veio a se tornar praticamente Mossoroense, casado com LANUZA NORONHA DA COSTA, irmã de RENATO DE ARAÚJO COSTA, secretário do Aero Clube de Mossoró quando este foi fundado. Era competente, muito disciplinado e paciente com os alunos fossem ou não vocacionados para pilotar aviões primários e de recreio. Foi, igualmente a MÁRIO SANTOS, uma figura de prestígio na cidade, aquem todos apontavam como o Instrutor do Aero, Seu Zé Vieira, o piloto da cidade.
        O terceiro foi GENÚ RODRIGUES DOS SANTOS, brevetado em Mossoró, filho de Jewhú Rodrigues dos Santos, um próspero comerciante na cidade. Genú era extrovertido mais cuidadoso, não admitia brincadeira de espécie alguma nas horas de ensinamento e prática de pilotagem. Somente efetuava uma manobra arriscada com extrema consciência e era rigoroso no trato com o avião. Lá fora, como ainda hoje, Genú é um excelente amigo, tem conversa amena e agradável, mas na Escola da Aviação no Aero Clube de Mossoró, a conversa era outra. Escreveu, não leu, ele mandava descer do avião e dizia que voltasse dia seguinte.
        Eram muitos alunos da primeira turma. É interessante enumerá-la, gravando o nome de cada um: CAMILO PAULA,, EDSON CÉSAR, VINGT ROSADO, ALCIDES BELO, ZENON OTÁVIO, JOSÉ PEREIRA DE SOUZA, ISRAEL DAMIÃO, SINDULFO SILVA, ALBERTINA PEREIRA e outros que não pertenciam a primeira  turma mas passaram a receber instruções nas turmas seguintes objetivando alcançar logo mais adiante uma diplomação. Eram eles: RÔMULO NEGREIROS, JOSÉ CANCIO DE SOUZA, GENÁRIO FONSECA, ALTEVIR PAULA, JOSÉ MARIA CORDEIRO, JULIMAR RAMOS, ALDEMIR FERNANDES, JOÃO FERNANDES, JÚLIO ROSADO, JOSÉ MATIAS DA COSTA FILHOO, TITICO MAIA, VALDIR FERNANDES, JOSÉ INOCÊNCIO DE ALMEIDA NETO, JOSÉ CLAÚDIO QUEIROZ PINTO, ALUISIO PAULA , EDSON SABOIA, EMERSON AZEVEDO, JOSÉ MARCELINO DE ARAÚJO, NILSON DE SIQUEIRA CHAVES e  MANOEL LEONARDO NOGUEIRA.
         Desses últimos apenas Rômulo Negreiros e José Câncio de Souza obtiveram a diplomação como pilotos de Aeronaves primárias e de Recreio. Aproveito até o momento para pedir desculpas se por acaso omiti alguém. Afinal já se passaram 56 anos, o que não é brincadeira.
        Uma participação muito ativa e apoiadora, o Aero Clube recebeu na pessoa de Sir. Robert Stanley, um americano que atuava em Mossoró na Igreja Batista, se não me engano, e que possuía o seu próprio avião, um Bonanza de quatro lugares, muito bonito e potente.
  Ele era um grande amigo de Mossoró e todos nós. Depois de militar alguns anos em Mossoró, juntamente com sua família, mulher e dois filhos, Robert Sranley foi embora e depois, lastimavelmente, pereceu também com mulher e filhos, quando efetuava o arriscado voo de contornar a Cordilheira dos Andes. Seu avião não suportou as condições climatéricas da região e mergulhou em abismo profundo, deixando-nos verdadeiramente penalizado.
        Mas essa primeira turma foi muito aplicada no aprendizado, assim como os demais das duas turmas seguintes, a ponto de vários deles terem se tornado “SOLO”, ou seja, já voavam sozinhos nos aviões, embora não fossem diplomados. Apresentou cenas incríveis de competência e sorte. Uma delas foi o pouso que o piloto Israel Damião fez em cima de uma grande árvore perto de Tibau e da sua Fazenda, já no Ceará, beirando o mar. O motor falhou e calou sua hélice e ele, providencialmente, sem espaço livre para aterrissar, fez o chamado pouso de placa em cima de uma árvore frondosa. Foi fantástica a posição em que ele ficou, dependurado com o avião em cima de um enorme juazeiro. Várias pessoas foram testemunhadas e apreciar o feito que repercutiu bastante. Ele nem sequer se arranhou.
        Outro episódio memorável foi o pouso feito por Alcides Belo e VINGT Rosado, se não me falha a memória, somente numa roda e outra apenas balançando no ar. Na decolagem em campo pequeno no interior da zona Oeste, o trem de pouso bateu num obstáculo e quebrou o eixo da roda direita. Eles sobrevoaram a cidade, exibindo o acontecido e uma centena de pessoas se deslocou para o Aeroporto a fim de apreciar o que iria acontecer. Naquele momento alguém teve uma ideia quase impraticável, mas deu certo. Na pista, do lado da roda sem ação, dezenas de pessoas fizeram fila, praticamente instruindo ao piloto que ele poderia descer ao longo daquela fila de cerca de quinhentos metros, ocasião em que ao rolar a roda boa a outra iria ser segurada pelas pessoas que ali estavam prontas para amparar a asa do avião e evitar o desastre. E foi exatamente o que aconteceu. O avião era um Paulistinha, o inesquecível e querido Paulistinha, que por ser muito leve e fácil de manobrar, atendeu e aceitou a ajuda. Foi uma alegria incontida. Muitos gritos, muitos abraços e os “heróis” vieram logo para o centro da cidade tomar uma cervejada para todos no famoso Bar Suez, que nesse dia fechou as portas muito mais tarde.
          A esta altura Mossoró já dispunha de muitos aviões primários. Aos longo de sua existência chegamos a fazer, na soma de todos, uma flotinha de oito aviões, que era formada por: 1 HL – 1 MÁRIO BARRETO, 1 HL – 1 Cidade de Mossoró, um Paulistinha Expedicionário João Monteiro da Rocha, 1 Paulistinha Cruz Alta, 1 avião de treinamento avançado Fairchaild Marechal Trompowisk, 1 avião de treinamento doado pela família Fernandes HL-6 Raimundo Fernandes, 1 Avião Niess de Cadeiras laterais e um Aeronca.
      Disponhamos de um Hangar Major Trotta, de uma pista de 1.200 metros ainda de piçarra batida e um pequeno posto de abastecimento. Os fatos são citados ao sabor da lembrança do articulista, valendo, todavia esclarecer que aconteceram entre1040 e 1954
FONTE: LIVRO “AVENTURAS NO AR, DE RÔMULO AGOSTINHO FERNANDES NEGREIROS

1º AVIÃO QUE BAIXOU EM MOSSORÓ

O primeiro avião que baixou em Mossoró foi um biplano Bluebird, que passou ma cidade no dia 22 de janeiro de 1929, há 23 anos depois que Alberto Santos Dumont (20/7/1873 – 23/7/1932) havia inventado o avião, em 23/10/1906, e há 78 anos – 1929 - 2007. Era uma terça-feira, e o acontecimento parou Mossoró. Sequer houve aula nesse dia.O governador do Estado na época, Juvenal Lamartine de Farias (9/8/1874 – 18/4/1956), esteve presente ao evento, vindo na aeronave que viajara de Natal para Mossoró. Além dele, outras personalidades como os prefeitos de Mossoró, Vicente Carlos de Sabóia Filho (24/10/1899 – 5/10/1965) , de Pau dos Ferros, Francisco Dantas de Araújo (12/9/1872 – 9/9/1942), Apodi, Cel Francisco Ferreira Pinto (14/4/1895 – 2/5/1934), e de Patu, Rafael Godeiro da Silva (falecido em 16/3/1967).

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